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    Projeto brasileiro visa baratear produção de medicamento para o câncer; entenda

    meioesaudeBy meioesaude23 de Abril, 2025Sem comentários4 Mins Read
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    Medicamentos de última geração para o tratamento de câncer costumam ser especialmente caros em comparação com tratamentos mais convencionais, o que muitas vezes os torna inacessíveis ou onerosos para sistemas de saúde, apesar dos muitos benefícios. Para tentar contornar esse problema, um projeto brasileiro lança mão de uma tecnologia vencedora de um prêmio Nobel para baratear a produção de um desses fármacos. 

    A tecnologia em questão está sendo desenvolvida na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em parceria com a Import Now e apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). O objetivo é promover uma economia de 30% a 50% nos custos e no tempo de produção do Carfilzomib, um medicamento quimioterápico para o tratamento do mieloma múltiplo. 

    Como reduzir o custo de produção de medicamentos?

    Para conseguir esse feito, os pesquisadores tentam reduzir os resíduos e o número de etapas de produção. “Com a otimização que propomos no projeto, é possível eliminar mais da metade das etapas tradicionais, o que representa uma redução significativa de tempo, insumos e custo, além de maior escalabilidade e sustentabilidade”, explica a VEJA o coordenador do projeto, Márcio Weber Paixão. 

    Para fazer isso, eles utilizam um processo chamado de síntese de fase sólida, que rendeu o Prêmio Nobel de Química de 1984 para Robert Bruce Merrifield. Tradicionalmente, a síntese do medicamento é feita em uma solução – produtos químicos são adicionados em um líquido onde as reações acontecem. O objetivo é produzir um pequeno peptídeo, que consiste em uma molécula que é formada por várias subunidades, como se fosse um colar de contas. Cada uma dessas contas é chamada de aminoácido. 

    O problema desse método é que tanto os reagentes quantos os produtos finais ficam todos misturados no líquido, de modo que a cada etapa da reação, precise haver processos de purificação. É como se para adicionar uma conta, fosse necessário embaralhar todas as outras e depois organizá-las. 

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    A síntese em fase sólida resolve parte desse problema. “Merrifield propôs ligar o primeiro aminoácido a um suporte sólido e, a partir disso, adicionar os demais aminoácidos de forma sequencial”, explica Paixão. De maneira simplificada, esse processo permite que cada conta seja adicionada individualmente, sem bagunçar as outras, diminuindo o trabalho para produzir o colar. 

    O que os pesquisadores fizeram por enquanto foi a prova de conceito, ou seja, eles ja conseguiram provar que é possível construir o Carfilzomib utilizando esse processo – o que torna todo o processo mais rápido, mais barato e mais sustentável, já que menos resíduos são produzidos. Agora, o objetivo é avaliar se isso pode ser feito em escala industrial. Se isso funcionar, é possível que esse mesmo processo seja adaptado para baratear a produção de outros fármacos.

    Por que o Carfilzomib?

    O Carfilzomib é uma pequena molécula que age nas células do mieloma múltiplo, atrapalhando o seu funcionamento, mas impondo menos efeitos colaterais do que as drogas anteriores. Embora seja utilizado desde o início dos anos 2010 e esteja disponível no SUS, cerca de 60 miligramas podem custar mais de 6 mil reais – o que dificulta o acesso para aquisição privada e onera o sistema público de saúde. 

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    O barateamento é urgente porque hoje a demanda já é alta e estudos apontam que a incidência dessa doença deve crescer ao longo dos próximos anos, aumentando ainda mais a necessidade de tratamentos. “Escolhemos o Carfilzomib por se tratar de uma necessidade real e urgente”, diz Paixão. “Há uma alta demanda e uma oferta limitada, o que afeta diretamente pacientes em situação de vulnerabilidade.”

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    FONTE: Meio e Saúde

    baratear brasileiro câncer entenda Medicamento para produção projeto visa
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