Colgate (Colgate/Reprodução)
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) voltou a interditar a comercialização do creme dental Colgate Total Clean Mint. “A medida estava suspensa em razão de um recurso da empresa, porém a própria fabricante retirou o recurso, que tinha efeito suspensivo sobre a interdição”, disse a instituição em comunicado.
A Anvisa suspendeu a pasta de dentes pela primeira vez no último dia 27 de março, de maneira cautelar, após receber oito reclamações de clientes de ao menos 13 efeitos adversos relacionados ao uso produto. A Colgate-Palmolive entrou com recurso no mesmo dia, o que reverteu a decisão da agência sanitária. Agora, a multinacional americana voltou atras e suspendeu o recurso.
Em nota enviada a VEJA, a empresa afirmou que a decisão “é incentivada pela colaboração contínua com a Anvisa e pelo avanço das investigações técnicas junto à agência”. Eles afirmam ainda que acreditam numa resolução oportuna e que “reafirma a segurança e qualidade do seu produto Colgate Total Clean Mint, o qual segue os rígidos padrões das agências regulatórias.
Nas redes sociais, os clientes reclamam de diversos incômodos após o uso do produto, dentre eles queimação, inchaço, dores na gengiva e dificuldade de movimentar a língua, além do desenvolvimento de aftas. Por enquanto o motivo desses efeitos adversos ainda não foi apurado, mas a primeira hipótese levantada sugeria que os efeitos colaterais seriam devido à substituição do antibacteriano fluoreto de sódio pelo fluoreto de estanho, substância que tem ganhado popularidade devido a sua maior eficiência na ação química contra placas bacterianas.
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Na época, a empresa informou que o produto não oferece risco a saúde, “mas algumas pessoas podem apresentar sensibilidade a certos ingredientes, como fluoreto de estanho, corantes ou sabores”. A recomendação em caso de reações era a de suspensão imediata do uso.
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