Durante o programa Meio e Saúde Sinais Vitais, o Dr. Roberto Kalil mediou um debate sobre as abordagens para lidar com o câncer infantil com a Dra. Lilian Marian Cristofani, oncologista pediátrica do ITACI, e o Dr. Vicente Odone, professor-titular do Departamento de Oncopediatria da Faculdade de Medicina da USP.
Um dos pontos centrais da discussão foi a comunicação do diagnóstico e do tratamento para crianças e adolescentes com câncer.
A Dra. Cristofani explicou que a abordagem varia de acordo com a faixa etária do paciente:
“Depende da faixa etária. Para crianças até três anos, explicamos que ela será submetida a um tratamento, utilizando bonecos para demonstrar procedimentos como acesso venoso e curativos”, afirmou a especialista.
Comunicação adaptada e honesta
Para crianças mais velhas e adolescentes, que já possuem maior compreensão, os médicos optam por uma abordagem mais direta.
“Nós explicamos o que é a doença, muitas vezes denominando que é câncer, porque as crianças hoje em dia têm acesso à informação”, esclareceu a Dra. Cristofani.
Os especialistas enfatizaram a importância de nunca mentir para os pacientes, independentemente da idade. O Dr. Odone ressaltou:
“A regra básica é responder às perguntas da criança. Se ela pergunta se pode morrer, devemos responder de uma maneira que ela possa entender. O importante é nunca mentir, isso quebra o vínculo. A confiança é o vínculo”.
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O debate também abordou o suporte psicológico oferecido aos jovens pacientes. A equipe médica trabalha em conjunto com psicólogos e terapeutas para ajudar as crianças a expressarem seus sentimentos e dúvidas ao longo do tratamento.
Um aspecto positivo destacado foi a solidariedade entre os pacientes, especialmente entre adolescentes.
“Hoje em dia, a solidariedade que eles têm dentro dos seus grupos é uma coisa notável”, comentou um dos especialistas, citando como exemplo grupos de amigos que raspam o cabelo em apoio a um colega em tratamento.
A abordagem multidisciplinar e a comunicação adaptada a cada faixa etária são fundamentais para o sucesso do tratamento e o bem-estar dos jovens pacientes.
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FONTE: Meio e Saúde