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    Novos estudos indicam o caminho mais adequado para um sono reparador

    meioesaudeBy meioesaude1 de Julho, 2025Sem comentários6 Mins Read
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    Seis da tarde. Mais um dia intenso de trabalho chega ao fim. Na cabeça, uma lista das atividades que ficaram para o dia seguinte paira no ar enquanto se atravessa o estressante trânsito. Preparar o jantar é mais uma pendência pela frente — então por que não pedir um delivery? Na companhia da TV e do celular, a comida vai embora com uma dose de vinho enquanto o noticiário transmite notícias preocupantes das guerras e da economia nacional. É assim, distante de uma sensação completa de paz, que se procura o merecido descanso após um banho. Só que a cabeça segue em alerta. E, quando toca o travesseiro, o sono insiste em não vir.

    Esse é um roteiro comum na vida de milhões de brasileiros. Resultado da alta tensão na rotina, da vida entre telas e, inúmeras vezes, de distúrbios não diagnosticados e tratados, como a insônia — estima-se que cerca de 70% dos cidadãos passem por uma experiência do tipo em algum momento da vida. É na calada da noite que a esperança de um descanso reparador se esvai. E, na ânsia para resolver o drama, há quem parta para um comprimido sem orientação médica, que poderá só piorar as coisas. Eis que o sonho virou pesadelo.

    Esse filme, tão real e popular, exibe um dos problemas de saúde pública mais urgentes de nossa era. A privação de sono, intencional ou patológica, não só perturba a qualidade de vida imediata como vem sendo cada vez mais reconhecida como um fator por trás de uma série de males. Ao menos, é possível reverter a situação — e diminuir as chances de encarar infarto, demência e mesmo um câncer no futuro. As cenas e os detalhes do cotidiano variam de um lar para o outro, mas o fato é que grande parte dos brasileiros não tem conseguido relaxar e priorizar um bom descanso noturno — e, antes que se avente a ideia, não, não adianta cochilar de dia.

    No curto prazo, estresse, irritação e falta de concentração acompanham a fadiga depois de noites maldormidas. No longo prazo, se nada mudar, ficamos expostos a doenças que ameaçam do coração ao cérebro. O antídoto — simples na teoria, mas complexo na prática — é, insista-se, realizar ajustes na rotina e no ambiente para pregar os olhos de verdade. Vale a pena tentar. Pois, como mostram novíssimos estudos, as mudanças de comportamento são decisivas para prevenir desastres à saúde. Nesse enredo, o cérebro é o diretor da intrincada rede que liga e desliga o corpo. E um órgão sensível à carestia de sono — o que cria um círculo vicioso. Enquanto dormimos, a massa cinzenta é inundada por substâncias que restauram danos e células trabalham para eliminar toxinas. É nessas horas, entre um sonho e outro, que processamos emoções e consolidamos memórias. Quando se boicota o processo, reações adversas virão. “A carência de sono pode causar sintomas diferentes em cada pessoa, mas todo o organismo é, de alguma forma, afetado”, diz a biomédica Monica Andersen, diretora do Instituto do Sono, em São Paulo. “Uma vida feliz e saudável passa por noites bem-dormidas.”

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    Quando se rasga esse roteiro fisiologicamente esperado, o cérebro é o primeiro a padecer. Recentes pesquisas ligam um sono de qualidade ou quantidade insuficiente — a conta varia por idade, mas, em média, recomenda-se de sete a oito horas por dia — a maior propensão à ansiedade e à depressão. Como a central de comando tem conexões com todo o resto do corpo, avarias nessa cadeia de operações prejudicam do controle da respiração à saciedade. E não é por menos que dormir mal é considerado um fator de risco para a obesidade. Sem esse papel de faxina mental, o cérebro também fica mais exposto à deposição de placas capazes de destruir os neurônios. Por essa razão, especialistas consideram incluir o bom sono na lista de medidas contra o Alzheimer.

    O descompasso com o travesseiro arma, ainda, um cenário de inflamação crônica — como se o organismo estivesse em constante batalha. Isso é particularmente nocivo quando se convive com a insônia em si ou com a apneia do sono, quadro marcado por cortes temporários na respiração sem que o indivíduo perceba. O fenômeno lesa os vasos sanguíneos e coloca em risco o músculo cardíaco. Não à toa, a última grande atualização da Associação Americana do Coração para resguardar o peito foi incluir o sono como um dos pilares protetores, ao lado do controle do colesterol e da pressão. Levantamentos robustos assinam embaixo: em um deles, publicado recentemente pela Sociedade Europeia de Cardiologia, observou-se que pessoas que dormem menos de cinco horas por dia têm uma probabilidade 74% maior de desenvolver as doenças por trás de infarto e AVC.


    FÓRMULA MÁGICA? - Automedicação: drogas usadas para pregar os olhos podem viciar e não resolvem o problema (Sergey Mironov/Moment/Getty Images)

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    Atualmente, um padrão de sono inadequado já foi associado a mais de setenta enfermidades. A lista é longa: vai das já citadas a diabetes e impotência sexual. Pior: um trabalho recém-apresentado em congresso médico apontou uma associação entre o repouso ineficaz e a maior exposição a tumores mais letais. Essa legião de problemas se deve ao fato de que, sem descanso, o sistema de reparação das células não funciona a contento. É por isso que os especialistas insistem tanto em aderir a um estilo de vida ativo durante o dia e às regras da higiene do sono à noite — sendo uma das mais importantes e desafiadoras: evitar o celular antes de ir para a cama.

    Ocorre que, na busca por mais produtividade, muitas pessoas procuram atalhos para dormir e repor a energia. É aí que medicamentos e suplementos (como a melatonina) se tornam as fórmulas mágicas. “O problema é que a causa da falta de sono vai continuar lá, e muitas vezes se somar a uma dependência desnecessária”, afirma a neurologista Andrea Bacelar, da Academia Brasileira do Sono. Não é que os remédios sejam vilões. Há inúmeras classes e, sim, em algumas situações — como uma insônia persistente —, algumas delas serão de ajuda valiosa. Mas só com avaliação e aval médico essa saída tende a ser eficaz. Não raro, tratar condições subjacentes ou adotar hábitos mais saudáveis é suficiente para melhorar as noites — atitudes isentas dos efeitos colaterais da automedicação.

    A verdade, incontornável, é que há uma epidemia de distúrbios do sono. Só na cidade de São Paulo, 32% das mulheres têm insônia e 40% dos homens apresentam ronco e apneia. A solução, além da passagem pelo consultório, se pauta por mudanças realistas — afinal, as metas no trabalho não vão se alterar em função de madrugadas conturbadas. A primeira é aprender a gerenciar as fronteiras entre vida profissional e pessoal e o uso do celular. A segunda é privar-se de substâncias que comprovadamente atrapalham o sono, como café, energético e mesmo o álcool. A terceira é encontrar seu jeito de relaxar — seja com um livro, seja com um chá. Sim, não há milagre, mas esse sonho pode se tornar realidade.

    Publicado em VEJA de 27 de junho de 2025, edição nº 2950



    FONTE: Meio e Saúde

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    meioesaude
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