Um estudo inovador conduzido por pesquisadores brasileiros revelou diferenças genéticas significativas entre médiuns e não médiuns, lançando nova luz sobre o fenômeno da mediunidade. A pesquisa, realizada pelos professores Alexander Moreira Almeida, da Universidade Federal de Juiz de Fora, e Wagner Gattaz, da Universidade de São Paulo, analisou o exoma completo de aproximadamente 60 médiuns reconhecidos e seus irmãos não médiuns.
Os professores explicaram durante o Meio e Saúde Sinais Vitais que o estudo comparou indivíduos com a mesma base educacional, religiosa, nutricional e familiar, focando exclusivamente nas diferenças relacionadas à mediunidade. Os resultados foram surpreendentes: os pesquisadores identificaram variantes genéticas presentes apenas nos médiuns e ausentes em seus irmãos.
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A análise genética revelou 33 genes exclusivamente presentes em uma parcela significativa dos médiuns e em nenhum de seus parentes de primeiro grau. Alguns desses genes foram encontrados em até 90% dos médiuns estudados, sugerindo uma forte associação com a experiência mediúnica.
O professor Alexander Moreira Almeida explica: “A hipótese que fizemos foi que isso pode estar ancorado no DNA, nos genes da pessoa”. Ele acrescenta que o exoma, responsável pela codificação de 85% das proteínas que nos mantêm vivos, foi completamente analisado, revelando dados intrigantes.
Os pesquisadores especulam que essas diferenças genéticas podem estar relacionadas a uma maior sensibilidade perceptiva. “Será que os médiuns têm uma percepção, uma sensibilidade maior para perceber o que está acontecendo aqui?”, questiona Almeida, referindo-se a teorias que sugerem que o cérebro funciona como um filtro de informações do ambiente.
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FONTE: Meio e Saúde