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    Home»Health»Especialista explica o espasmo hemifacial
    Health

    Especialista explica o espasmo hemifacial

    meioesaudeBy meioesaude22 de Abril, 2025Sem comentários4 Mins Read
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    Foto divulgação
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    O diagnóstico é, na maioria das vezes, clínico. O médico observa os movimentos e realiza testes específicos. Em alguns casos, exames como a eletromiografia (EMG) e a ressonância magnética ajudam a confirmar a causa e descartar outras doenças

     

    O espasmo hemifacial é uma condição neurológica caracterizada por contrações musculares involuntárias, rápidas e irregulares, que acometem apenas um lado do rosto. O neurocirurgião Jamil Farhat Neto (CRM-SP 141.252 e RQE 74.302) enfatiza que é importante diferenciá-lo de outras condições, como o tique facial (que pode ser parcialmente controlado e frequentemente piora com estresse), a paralisia de Bell (fraqueza ou paralisia dos músculos) e a distonia facial (envolve contrações musculares mais sustentadas e posturas anormais), enquanto os espasmos, por outro lado, são rápidos e intermitentes. “Na maioria dos casos, as contrações começam ao redor do olho e, com o tempo, podem afetar a boca, o queixo e até o pescoço, sempre do mesmo lado da face. Aproximadamente 95% dos casos são unilaterais”, aponta.

     

    Conforme o especialista, a principal causa é a compressão do nervo facial por um vaso sanguíneo (tortuoso), na saída do nervo do tronco cerebral. Em uma analogia simples é como se um fio elétrico fosse pressionado por um objeto, causando curtos-circuitos que geram os espasmos. No entanto, outras causas menos comuns incluem tumores, aneurismas, cistos, traumas cranianos e doenças neurológicas, como, por exemplo, a esclerose múltipla.

     

    Sintomas

    O médico destaca que o sintoma inicial costuma ser um tremor ou piscamento involuntário na pálpebra. Com o tempo, os espasmos atingem outras regiões da face, podendo piorar com estresse, cansaço e movimentos faciais, mas geralmente desaparecem durante o sono. “Além do desconforto físico, o espasmo facial afeta a autoestima e a vida social. Pacientes relatam constrangimento em interações cotidianas, dificuldade de concentração e até isolamento”, pontua.

     

    Quando se preocupar

    Início súbito e severo: espasmos que começam repentinamente e com grande intensidade merecem avaliação imediata.

    Associação com outros sintomas neurológicos: procure atendimento médico se os espasmos forem acompanhados de fraqueza facial, alterações na audição, dor facial persistente, dificuldade para engolir, alterações na fala, tonturas ou vertigens, dor de cabeça intensa, visão dupla.

    Progressão rápida: se os espasmos passarem de leves a severos em um curto período.

    Bilateralidade: espasmos faciais afetando ambos os lados da face simultaneamente são raros e podem indicar outra condição neurológica.

    Câncer: pacientes com histórico da doença devem ser avaliados para descartar metástases que possam comprimir o nervo facial.

    Trauma craniano: espasmos que surgem após trauma na cabeça devem ser investigados.

     

    Tratamento

    Toxina botulínica (Botox): é o tratamento mais utilizado. Aplicado nos músculos afetados, ele bloqueia a contração muscular. Os efeitos duram de três a seis meses e necessitam reaplicações periódicas.

    Medicamentos: anticonvulsivantes (Carbamazepina, Gabapentina ou Pregabalina) podem ajudar a reduzir os espasmos em alguns pacientes. Os relaxantes musculares (Baclofeno) podem ter efeito benéfico em casos leves. Contudo, Jamil reforça que as medicações oferecem alívio parcial e temporário, além de potenciais efeitos colaterais no uso prolongado.

    Cirurgia: nos casos mais graves ou quando o paciente busca uma solução definitiva, a descompressão microvascular pode ser indicada. A técnica consiste em afastar o vaso que comprime o nervo, colocando um pequeno isolante entre eles. A taxa de sucesso ultrapassa os 90%. Entretanto, o médico ressalta que, como todo procedimento intracraniano, há riscos envolvidos, incluindo possível perda auditiva, fraqueza facial e outras complicações menos frequentes.

     

    Dr. Jamil Farhat Neto – Foto divulgação

     

    Prognóstico

    De acordo com o neurocirurgião, o espasmo hemifacial tende a ser crônico e progressivo se não houver tratamento. Com toxina botulínica, a maioria dos pacientes obtém controle satisfatório dos sintomas, e após a descompressão microvascular bem-sucedida, a taxa de recorrência é baixa (menos de 10%).

    meioesaude
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